A série “Tremembé” estreou no Prive Vídeo e gerou bastante curiosidade sobre a vida atual de alguns criminosos, entre eles, Elize Matsunaga. Aos 44 anos, Elize, que agora se apresenta como Elize Araújo Giacomini, busca reconstruir sua vida em Franca, interior de São Paulo, após passar muitos anos na prisão.
Elize foi condenada pelo assassinato e esquartejamento de seu marido, Marcos Kitano Matsunaga, que era diretor executivo da empresa Yoki. Atualmente, ela está em regime aberto, cumprindo algumas condições, como ter uma residência fixa, trabalhar e não sair da cidade sem autorização judicial.
Nos primeiros meses após a libertação, Elize trabalhou como motorista de aplicativo, mas a repercussão negativa da sua imagem a levou a abandonar essa função. Agora, ela se dedica à confecção de roupas e acessórios para pets, tentando viver de forma discreta e longe dos holofotes da mídia.
Elize enfrenta uma das maiores dificuldades de sua nova vida: a distância da filha de 15 anos. Desde o crime que chocou o Brasil, a menina mora com os avós paternos, que decidiram limitar o contato com a mãe até que ela esteja mais velha e possa entender melhor a situação. Elize tem tentado, por meio da Justiça, restabelecer o vínculo com a filha, mas todas as suas solicitações de visitação até agora foram negadas.
O crime ocorreu em maio de 2012, quando uma discussão entre o casal terminou com Elize atirando em Marcos e desmembrando o corpo dele. Ela foi condenada em 2016 a 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão, pena que foi posteriormente reduzida para 16 anos e 3 meses em 2019. Depois de cumprir mais de uma década de pena, Elize conseguiu a liberdade condicional.
Recentemente, sua última aparição pública foi na série documental da Netflix, “Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime”, lançada em 2021, onde ela falou sobre o crime e expressou arrependimento por suas ações.