A volta da bagagem gratuita: alívio ou ilusão para viajantes?

Check-in feito, e vem uma ótima notícia: em breve, despachar malas pode voltar a ser gratuito no Brasil. Isso mesmo! Esse benefício, que foi retirado em 2017, quando se prometeu que os preços das passagens diminuiriam (spoiler: não diminuíram), pode retornar.

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5041/2025, que garante gratuidade para uma mala de até 23 kg em voos nacionais e internacionais. Além disso, proíbe a cobrança por bagagem de mão, impede que o trecho de volta seja cancelado caso o passageiro não embarque no trecho de ida e assegura a escolha gratuita de assentos padrão. Agora, o texto segue para o Senado. Se aprovado, isso pode mudar novamente a dinâmica das companhias aéreas.

Desde que as companhias começaram a cobrar pelo despacho de malas, o discurso era de que isso reduziria o preço das passagens. No entanto, o que presenciamos foi o contrário: as tarifas subiram, os serviços diminuíram e tudo passou a ser considerado item opcional. Infelizmente, tornou-se comum ter que escolher entre levar uma peça a mais de roupa ou um secador.

De acordo com o presidente da ANAC, Tiago Chagas Faierstein, o aumento nas tarifas é influenciado por fatores como valorização do dólar e o aumento do combustível para aviões, que representam mais de 60% dos custos das companhias. É claro que a situação econômica afeta o setor. Contudo, as empresas aéreas continuam lucrando bem, enquanto os passageiros se esforçam para fazer caber tudo em uma mala de 10 kg.

Portanto, vejo a volta da bagagem gratuita não como um retrocesso, mas como um retorno ao essencial. Trata-se de devolver ao consumidor algo que nunca deveria ser considerado “luxo”. E se ao final as passagens subirem um pouco (já que esse movimento já foi sinalizado pelo setor), pelo menos pagaremos por um serviço mais justo. Assim, não precisaremos mais escolher entre levar um casaco ou um secador de cabelo.

No fim das contas, viajar é sobre experiência. É sobre poder embarcar sem sentir que cada detalhe se tornou uma taxa adicional. É fundamental ter o mínimo garantido ao viajar. Afinal, o básico também é parte do conforto.

Já estou sonhando com minha próxima viagem à Europa, onde não precisarei fazer malabarismos para encaixar tudo na mala de apenas 10 kg. Imagino a liberdade de levar o que realmente preciso sem me preocupar.

E você, o que pensa sobre isso? A volta da gratuidade é uma conquista para os passageiros, ou apenas mais uma promessa ilusória? Compartilhe sua opinião nos comentários ou nas redes sociais — ficarei interessado em saber se você também está animado(a) para despachar sua mala sem culpa.

Agora, além da bagagem, é necessário avaliar outros pontos. O setor aéreo tem sido alvo de críticas por causa dos serviços prestados. Desde o atendimento até a qualidade das refeições servidas a bordo, a satisfação do consumidor está em alta demanda. Em um mundo onde as pessoas valorizam mais a experiência de viagem, as companhias precisam se adaptar.

Se pensarmos na experiência completa de viajar, não podemos deixar de mencionar o conforto durante o voo. A disponibilidade de espaço nas poltronas, a limpeza do avião e a cordialidade dos funcionários são aspectos essenciais. No passado, eram comuns voos onde todos se sentiam tranquilos. Com o tempo, o foco se deslocou e o que era um prazer se tornou uma obrigação. Com a possível mudança nas regras sobre o despacho de bagagens, espera-se que também haja uma atenção maior a outros aspectos que envolvem a experiência do consumidor.

Ainda assim, um ponto importante a destacar é a prática de cancelamento de trechos. Com a nova lei, caso o passageiro não embarque no trecho de ida, o retorno não poderá mais ser cancelado. Essa é uma proteção significativa para quem tem planos de viagem flexíveis. Essa alteração pode ajudar muitos a evitar custos extras inesperados.

As passagens aéreas são uma parte importante do orçamento de viagem. A possibilidade de ter uma mala incluída sem custo adicional pode significar uma economia significativa para muitos brasileiros. O setor aéreo precisa acompanhar as mudanças nas demandas e oferecer alternativas que realmente coloquem o consumidor em primeiro lugar.

Um aspecto que sempre gera dúvidas é a escolha de assentos. Muitas vezes, o passageiro se vê obrigado a pagar mais para sentar onde prefere. Com a nova regulamentação, essa taxa também poderá ser isenta, garantindo que todos possam escolher onde se sentar sem um custo a mais. Isso representa um avanço no direito do consumidor.

A expectativa em relação à aprovação no Senado é grande. Caso o Projeto de Lei se torne realidade, poderemos ver uma mudança no comportamento das companhias aéreas. Elas terão que adaptar suas práticas não apenas em relação ao despacho de bagagens, mas também em muitos outros novos desafios. Essa será uma oportunidade para transformar a experiência de viagem.

Por tudo isso, é essencial que o passageiro esteja atento às mudanças e se informe sobre os direitos garantidos. Quando as companhias aéreas se comprometerem a oferecer serviços de qualidade, é provável que o número de clientes aumente. Viajar deve ser uma experiência prazerosa, um momento de descontração e alegria.

Portanto, a decisão da Câmara dos Deputados é um passo positivo e necessário nas relações entre as companhias aéreas e os consumidores. Esperamos que no futuro todas as partes envolvidas possam ter um tratamento mais justo e equilibrado.

A possibilidade de voltar a despachar malas gratuitamente é um pequeno, mas significativo, passo em direção a um setor aéreo mais justo e acessível para todos. E você, está pronto(a) para aproveitar isso? Deixe sua opinião nos comentários! Um grande abraço!