A Secretaria de Saúde enfatiza a importância de seguir orientações sobre como agir em situações que envolvem contato com animais silvestres ou desconhecidos, que podem transmitir a raiva. Este alerta é uma medida preventiva destinada a informar a população e os turistas sobre os cuidados a serem tomados em casos de mordida, arranhão ou qualquer outro tipo de contato com esses animais.
A raiva é uma doença grave, causada por um vírus que é comumente transmitido pela saliva de animais infectados. A contaminação pode acontecer através de mordidas, arranhões ou ainda pelo contato da saliva com feridas abertas. Por essa razão, a principal recomendação é que as pessoas nunca toquem em animais silvestres ou desconhecidos, independentemente de sua condição, seja feridos, doentes ou mortos. Qualquer forma de contato pode ser perigosa. Caso alguém encontre um animal nessas situações, deve manter distância e acionar as autoridades competentes imediatamente.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Alyne Ambrogi, destacou: “Não toque em animais silvestres ou desconhecidos, estejam eles vivos ou mortos. Mesmo tentar ajudar pode resultar em um acidente. Se você for mordido, arranhado, ou tiver contato suspeito, busque atendimento médico imediatamente”.
Se ocorrer um acidente, é vital lavar a área afetada com água corrente e sabão logo em seguida. Após isso, a pessoa deve procurar atendimento médico rapidamente, seja na Santa Casa, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou no Pronto Atendimento (PA). A avaliação médica é fundamental para determinar a necessidade de tratamento preventivo, que pode incluir a aplicação de vacinas e soros específicos contra a raiva.
Diversos animais silvestres são considerados possíveis transmissores do vírus da raiva. Entre eles estão primatas como micos, saguis e macacos, além de guaxinins, quatis, gambás, capivaras, cães-do-mato, jaguatiricas e onças-pintadas. Todos os mamíferos podem ser portadores do vírus e têm potencial para transmiti-lo aos humanos. Por isso, qualquer contato com esses animais deve ser evitado, e o atendimento de saúde deve ser buscado imediatamente em caso de acidentes.
Em situações que envolvam morcegos, por exemplo, é importante não tocar no animal. Caso alguém tenha conhecimento da situação, pode informar as autoridades de saúde sem realizar contato direto com o morcego.
Os primeiros sintomas da raiva em humanos podem incluir febre, dor de cabeça, mal-estar, cansaço, náuseas e dor ou formigamento na área da mordida. À medida que a doença avança, podem aparecer sintomas mais graves, como agitação, ansiedade, confusão mental, dificuldade para engolir, salivação excessiva, espasmos musculares e hidrofobia (medo de água). Sem tratamento, a evolução da doença costuma ser rápida após o surgimento dos primeiros sintomas.
A Secretaria de Saúde reforça que seguir atitudes simples pode salvar vidas, tais como:
– Não tocar em animais silvestres ou desconhecidos, vivos ou mortos.
– Não tentar recolher ou socorrer esses animais por conta própria.
– Procurar atendimento médico imediatamente após qualquer tipo de acidente.
Essas medidas são essenciais para garantir a saúde da população e prevenir a disseminação da raiva.