O governo está propondo a criação de uma taxa única para serviços de streaming no país. Essa medida visa facilitar a arrecadação e a regulação desse setor, que tem se expandido rapidamente nos últimos anos. No entanto, a proposta gerou controvérsia, pois, segundo especialistas, pode não trazer benefícios diretos para as produções brasileiras, especialmente aquelas que tentam competir com grandes produções estrangeiras.
Atualmente, o mercado de streaming é dominado por grandes plataformas internacionais, que oferecem uma vasta gama de conteúdos. A ideia da taxa única é simplificar o processo de cobrança, mas críticos afirmam que a medida poderia acabar onerando ainda mais os consumidores, sem necessariamente garantir um incentivo às produções locais.
Além disso, a proposta levanta preocupações sobre como essa taxa será implementada e se os recursos arrecadados serão destinados a fomentar a cultura e o audiovisual nacional. Com isso, há um apelo para que o governo reavalie a proposta, buscando formas que realmente promovam o cinema e as séries produzidas internamente, garantindo maior competitividade no mercado.
Até o momento, não há um cronograma definido para a discussão e votação dessa proposta no Congresso. Os debates continuam, e stakeholders do setor aguardam mais esclarecimentos sobre como essa taxa poderá impactar tanto os consumidores quanto os produtores de conteúdo nacional.