A reunião do Conselho do Palmeiras, realizada na noite de terça-feira, 16 de outubro, teve momentos de tensão e discussões acaloradas. A presidente do clube, Leila Pereira, e o conselheiro José Corona Netto protagonizaram um bate-boca que se tornou destaque.
Durante a reunião, José Corona usou seu tempo de fala para criticar duramente as contratações feitas pelo Palmeiras para a temporada de 2025. Ele chamou Leila de “incompetente” e disse que “quem não entende de futebol não deveria ser presidente”. O foco das críticas também se voltou para Anderson Barros, o diretor de futebol do clube.
Além das observações sobre o desempenho do time, Corona afirmou que a possibilidade de Leila buscar um terceiro mandato seria “imoral” e “amoral”. Segundo o estatuto do Palmeiras, o presidente só pode ser reeleito uma vez. No entanto, há rumores de que alguns conselheiros e apoiadores de Leila estejam tentando mudar essa regra, o que gerou descontentamento entre outros membros do conselho.
Após o discurso de Corona, ele se retirou da sala, o que irritou Leila. A presidente protestou, perguntando repetidamente se ele era “covarde” por não ouvir sua resposta e o chamou de “fracassado”. Ela destacou suas conquistas à frente do Palmeiras e fez uma análise do que foi o clube antes do patrocínio da Crefisa, que esteve presente de 2015 a 2024.
Leila enfatizou que não se calaria diante das críticas e ameaçou tomar ações judiciais contra Corona por sua linguagem ofensiva. Em sua defesa, ela argumentou que sua gestão tem sido a mais vitoriosa na história do clube e que, ao assumir a presidência, trouxe estabilidade e crescimento financeiro. A presidente também lamentou a falta de reconhecimento por suas conquistas e reafirmou seu compromisso com o Palmeiras e seus associados.
A troca de acusações foi intensa, e a reunião terminou em um clima de descontentamento e divisões visíveis no conselho, refletindo as tensões mais amplas dentro do clube.