Entenda a parábola dos dois filhos em Mateus 21, verso a verso

A Parábola dos Dois Filhos: Reflexões e Lições

Você já parou para pensar em como tem sido seu aprendizado sobre a Bíblia nos últimos seis meses? Está satisfeito ou sente que precisa melhorar? Eu sou o Presbítero André Sanchez, e estou aqui para ajudar você a entender a Bíblia de Gênesis a Apocalipse. Para isso, tudo que você precisa é de uma hora e meia por semana, cerca de 15 minutos por dia. Tem esse tempo disponível? Mais importante ainda, é necessário ter um chamado de Deus em seu coração, um desejo de crescer no conhecimento da Palavra.

Se você se identifica com isso, quero convidá-lo a fazer parte do movimento de estudo bíblico chamado Método Texto na Tela, que já conta com mais de 40 mil participantes. Este movimento permite que você conheça a Bíblia de maneira completa e significativa. Aceite esse chamado e diga sim para Deus!

O Contexto da Parábola

Para entender a parábola dos dois filhos, precisamos primeiro saber o que estava acontecendo. Em Mateus 21:23, encontramos Jesus no templo, questionado pelos sacerdotes e anciãos sobre Sua autoridade. Eles o desafiam, perguntando: “Com que autoridade fazes estas coisas?”. Jesus, então, faz uma pergunta em retorno sobre o batismo de João, o que coloca os responsáveis religiosos em uma situação complicada, já que temiam a reação do povo ao responder.

Esse impasse revela a hipocrisia daqueles líderes e é o cenário perfeito para Jesus contar a parábola dos dois filhos. Ele usa essa história para mostrar a diferença entre falar que obedece e realmente obedecer.

Explicação da Parábola: Versículo por Versículo

A Ordem do Pai

No começo da parábola, Jesus diz: “Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha” (Mateus 21:28). Nesta parte, o homem representa Deus, que dá ordens que são bênçãos para todos nós. A ordem de ir trabalhar na vinha simboliza o Reino de Deus, onde todos somos chamados a servir.

O primeiro filho representa as pessoas que ouvem a mensagem de Deus, concordam com ela, mas não a colocam em prática. Isso denuncia uma visão crítica que Jesus tinha sobre os líderes religiosos: eles ouviam os chamados, mas não se moviam.

A Resposta do Primeiro Filho

O primeiro filho responde: “Sim, senhor; porém não foi” (Mateus 21:29). Aqui vemos que ele demonstra respeito na resposta, mas, na prática, não age em conformidade. Essa cena ilustra pessoas que falam sobre obediência, mas não a vivem. Jesus critica essa espiritualidade que aparenta ser fiel, mas não reflete em ações concretas.

O Segundo Filho: Reação e Arrependimento

O segundo filho, por outro lado, tem uma reação inicial contrária. Jesus diz: “Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi” (Mateus 21:30). Esse filho representa aquelas pessoas que, no começo, rejeitam a mensagem, mas, mais tarde, se arrependem.

Aqui, temos um exemplo de publicanos e meretrizes, que eram vistos como pecadores, mas que, ao ouvirem o chamado de João Batista, decidiram mudar suas vidas e obedecer a Deus. Eles podem ter dito “não” a princípio, mas suas ações mostram a transformação real.

A Pergunta que Revela a Verdade

Jesus questiona: “Qual dos dois fez a vontade do pai?” e responde: “O segundo” (Mateus 21:31). Essa pergunta simples revela uma verdade profunda: o que importa não é a palavra, mas a ação. Os líderes religiosos, ao admitirem que o segundo filho foi obediente, acabam se condenando, pois desprezavam aqueles que realmente se arrependiam.

Para eles, a linhagem de Abraão significava tudo, mas Jesus mostra que a entrada no Reino de Deus é para aqueles que têm fé e se arrependem de verdade.

A Dura Realidade

Em Mateus 21:32, Jesus explica que, apesar de terem ouvido a mensagem de João, os religiosos não se arrependeram: “Vós, porém, mesmo vendo isto, não vos arrependestes”. Eles testemunharam vidas sendo transformadas, mas não mudaram seus corações. O arrependimento é a chave que abre a porta para a verdadeira fé.

Os líderes religiosos tinham aparência de fé, mas estavam longe do arrependimento genuíno, permanecendo fora do Reino.

Conclusão: Que Filho Temos Sido?

A parábola dos dois filhos nos confronta de maneira profunda. Deus continua chamando a todos nós: “vai hoje trabalhar na vinha”. Existem aqueles que respondem prontamente, mas não agem. E há os que inicialmente resistem, mas que acabam se rendendo à transformação.

A questão que Jesus nos deixa é clara: somos apenas palavras vazias ou realmente filhos obedientes? Esta é uma reflexão que todos nós devemos fazer. A verdadeira fé se manifesta em ações e na disposição de servir a Deus, não apenas em promessas vazias.

O que você escolhe ser?