Tribunal do Amapá oferece curso sobre indústria petrolífera

O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), através do programa PopRuaJud Amapá, iniciou na última sexta-feira, dia 5 de setembro, um curso sobre a Indústria Petrolífera. O curso, que tem a duração até 19 de setembro, conta com a participação de 53 pessoas em situação de vulnerabilidade social, que estão sendo assistidas pelo programa. As aulas são ministradas pelo professor Alfredo Silveira, que tem mais de 30 anos de experiência como engenheiro da Petrobrás.

As aulas estão sendo realizadas no auditório do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) na Zona Norte de Macapá. O conteúdo do curso é dividido em quatro módulos: Noções de Geologia do Petróleo, Produção, Noções de Refino e Noções de Perfuração e Completação. O primeiro módulo foi concluído na última sexta-feira.

O objetivo da capacitação é fornecer conhecimento e motivação aos alunos, preparando-os para o mercado de trabalho em um setor que é relevante e em crescimento no estado. O professor Silveira enfatizou a importância do curso, destacando que ele oferece não apenas informação, mas também um impulso para que essas pessoas busquem novas oportunidades em suas vidas. “Temos que levar para eles uma pitada de esperança e expectativa de uma vida melhor”, afirmou o professor, que acredita que a educação e a qualificação são fundamentais para a transformação social.

O PopRuaJud Amapá é uma iniciativa coordenada pelo juiz Marconi Pimenta e surgiu com o intuito de colocar em prática uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O programa atua diretamente nas ruas de Macapá, em abrigos e em áreas de vulnerabilidade social, oferecendo serviços como cadastro, orientação jurídica e acesso a serviços de saúde e educação.

Este trabalho tem sido reconhecido tanto pela população assistida quanto por instituições parceiras, resultando em prêmios e em destaque no cenário nacional, consolidando-se como referência na implementação de políticas de inclusão voltadas para pessoas em situação de vulnerabilidade. O programa é um exemplo do compromisso do Judiciário em promover dignidade e cidadania para aqueles que historicamente foram marginalizados.

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