Vitamina D e câncer de pele: como encontrar o equilíbrio

Estudos recentes evidenciam que a exposição ao sol, mesmo que breve, pode ser benéfica. Em geral, períodos de 5 a 30 minutos de sol, preferencialmente antes das 10 horas da manhã ou após as 16 horas, são considerados suficientes para a maioria das pessoas. Essa exposição é mais eficaz quando os braços e as pernas estão descobertos, pois essas áreas do corpo são mais propensas a produzir vitamina D.

Entretanto, especialistas alertam que a melhor maneira de obter vitamina D é por meio da alimentação e de suplementos, ao invés de depender da exposição direta ao sol. A American Academy of Dermatology, uma das principais sociedades médicas sobre cuidados com a pele, reforça essa recomendação e destaca os riscos associados à exposição prolongada ao sol.

A vitamina D é essencial para a saúde, pois contribui para a formação de ossos e dentes, além de ajudar o sistema imunológico. Por isso, é importante que as pessoas busquem fontes adequadas dessa vitamina, adotando uma dieta balanceada que inclua alimentos como peixes gordurosos, ovos, laticínios fortificados e cogumelos, além de considerar o uso de suplementos quando necessário.

Essa mensagem é especialmente relevante em um país tropical, onde muitas pessoas acreditam que a exposição ao sol é a única ou a melhor forma de garantir o nível adequado de vitamina D no organismo. É fundamental entender que, apesar dos benefícios do sol, a saúde da pele também deve ser priorizada, evitando queimaduras e outros danos relacionados à radiação solar.