O cantor Zezé Di Camargo recebeu cerca de R$ 20 milhões em contratos com prefeituras de várias partes do país em 2025. Esse valor refere-se a cachês pagos por apresentações em eventos municipais, como festas de aniversário de cidades, rodeios, feiras agropecuárias e outras celebrações oficiais.
Ao todo, foram identificados 40 contratos com administrações municipais, totalizando R$ 19.245.000. Os cachês variaram entre R$ 400 mil e R$ 600 mil por show. As apresentações da famosa dupla Zezé Di Camargo & Luciano foram as mais caras, com o maior cachê, de R$ 600 mil, ocorrido em Fazenda Rio Grande, no Paraná. Essa cidade possui aproximadamente 160 mil habitantes e está situada na região metropolitana de Curitiba.
Além de Fazenda Rio Grande, os shows em Loanda (PR) e Ilha Solteira (SP) também registraram altas cifras, com ambos os municípios pagando R$ 580 mil. Ambas as cidades têm população estimada entre 20 mil e 25 mil habitantes.
Recentemente, Zezé Di Camargo também esteve envolvido em uma polêmica ao criticar o SBT por receber autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, durante o lançamento do canal SBT News. O cantor manifestou seu descontentamento e pediu que não fosse exibido o especial de Natal “É o Amor”, dizendo que a emissora estava “prostituindo” seu conteúdo.
O evento contou com a presença de figuras políticas de diversos partidos, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, além de representantes do Judiciário e do Legislativo.
Em resposta às críticas, Daniela Beyruti, presidente do SBT e filha de Silvio Santos, publicou uma carta aberta destacando a necessidade de valorizar a pluralidade e o respeito às instituições. Ela lamentou que o evento tenha sido mal interpretado e ressaltou que a proposta foi mostrar a diversidade do cenário político.
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